
O Ministério da Agricultura atualizou nesta quinta-feira, dia 22, o número de casos suspeitos de gripe aviária em investigação no Brasil. Com três novas notificações, o total de casos sob análise subiu para sete.
Além disso, dois casos foram descartados no Rio Grande do Sul: um em Derrubadas, envolvendo uma ave silvestre de vida livre, e outro em Triunfo, com uma galinha doméstica criada para subsistência.
A principal novidade do boletim foi a confirmação do primeiro foco da doença em uma propriedade de criação comercial, localizada no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Segundo o ministério, os produtos inspecionados no local permanecem seguros para consumo.
Casos confirmados:
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Montenegro (RS) – criação comercial;
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Sapucaia do Sul (RS) – aves em zoológico.
Casos suspeitos:
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Chapecó (SC) – galinha doméstica para subsistência;
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Concórdia (SC) – galinha doméstica para subsistência;
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Garopaba (SC) – ave silvestre de vida livre;
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Gaurama (RS) – galinha doméstica para subsistência;
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Eldorado do Carajás (PA) – ave para consumo doméstico;
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Aguiarnópolis (TO) – galinha doméstica para comércio;
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Salitre (CE) – galinha doméstica para subsistência.
Casos descartados:
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Nova Brasilândia (MT)
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Graccho Cardoso (SE)
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Ipumirim (SC)
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Estância Velha (RS)
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Derrubadas (RS)
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Triunfo (RS)
Apesar do aumento nos registros, o risco de transmissão da gripe aviária para humanos é considerado baixo, geralmente a pessoas com contato direto com aves contaminadas, vivas ou mortas.
Nesta semana, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo trabalha para regionalizar as restrições impostas por países importadores, como a China, que bloqueou nacionalmente a compra de carne de frango brasileira após a confirmação do primeiro foco. A Rússia, por sua vez, atualizou sua decisão nesta quinta-feira e vetou apenas produtos oriundos do Rio Grande do Sul.