Concórdia – A demanda por moradias populares voltou a ser pauta na Câmara de Vereadores de Concórdia.
Em sessão realizada nesta terça-feira (6), parlamentares cobraram ações mais efetivas da istração Municipal para viabilizar novos empreendimentos habitacionais destinados a famílias concordienses. O tema voltou a pauta devido a demandas por unidades e também na tentativa de incentivar pessoas a virem morar na cidade diante da falta de mão de obra por parte dos empresários.
O vereador Edevandro da Rocha destacou a necessidade urgente de a Prefeitura adquirir um terreno que permita ao município realizar o cadastro junto ao Governo Federal para a construção de imóveis garantidos pela União. Segundo levantamento apresentado por Edevandro, cerca de duas mil famílias aguardam, atualmente, na fila por uma residência em Concórdia.
Edevandro da Rocha lembra que esteve em Brasília com uma comitiva de vereadores de Concórdia para tratar sobre o assunto. Todos receberam a informação de que o Governo Federal poderá auxiliar financeiramente para viabilizar casas em Concórdia. Entretanto, uma das exigências é viabilizar um terreno que se enquadre nas exigências do programa federal.
A vereadora Ingrid Fiorentini também reforçou a importância da aquisição de um terreno para possibilitar o cadastro e posterior liberação de recursos federais para a construção das moradias. Segundo ela, o primeiro o fundamental é a definição de uma área para viabilizar o projeto. São cerca de 14 anos sem investimentos em habitação social em Concórdia.
O tema também foi abordado pelo vereador Evandro Pegoraro, que lembrou que, durante a gestão do Partido dos Trabalhadores em Concórdia, foram criados loteamentos voltados para famílias de baixa renda, além de parcerias público-privadas para facilitar o o à casa própria, como nos empreendimentos do bairro Sintrial e do loteamento Vila Nostra.
Pegoraro enfatizou a necessidade de um esforço coletivo entre poder público, sociedade e iniciativa privada para resolver a carência de moradias no município. Ele ainda destacou que a falta de imóveis íveis impacta não só a área social, mas também o desenvolvimento econômico de Concórdia.
“Hoje, o valor do aluguel de uma casa simples gira entre R$ 1.200 e R$ 1.500, o que dificulta a permanência de famílias na cidade e afeta a atração de mão de obra para o setor empresarial”, ponderou.
O presidente da Casa, Closmar Zagonel, também reiterou a importância de uma parceria com o Governo Federal para viabilização do projeto de habitação em Concórdia.
Nas próximas semanas a Câmara de Vereadores também deverá discutir uma audiência pública para discutir o assunto, já que o tema é relevante e envolve não apenas as famílias que estão aguardando a casa própria, mas também o meio empresarial que não consegue contratar trabalhadores.